A cabeleireira foi flagrada escrevendo a frase “Perdeu, Mané” na escultura “A Justiça”, localizada em frente à sede do STF, em Brasília. No vídeo, ela explicou que não conhecia o valor histórico e financeiro da obra e que foi influenciada por um desconhecido que iniciou a inscrição e pediu que ela a terminasse. “Eu estava tirando fotos, porque nunca tinha ido a Brasília e achei os prédios muito bonitos. Um indivíduo que nunca vi na vida pediu para eu terminar a frase porque tinha a caligrafia feia.
Eu caí nessa fala dele, mas nunca fiz nada de ilícito na minha vida”, relatou. Débora enfatizou que não invadiu nenhum prédio público e não imaginava que os atos tivessem uma proporção tão conturbada. Durante o depoimento, ela destacou o sofrimento causado pela separação de seus filhos e pediu por compaixão. “Eu nunca me afastei dos meus filhos, e essa separação tem feito eles sofrerem demais. Peço de todo coração que se compadeçam de mim”, declarou emocionada. O julgamento da cabeleireira está em curso no STF. O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, votou por sua condenação a 14 anos de prisão por cinco crimes. O ministro Flávio Dino acompanhou o voto, mas o julgamento foi interrompido após um pedido de vista do ministro Luiz Fux, que tem 90 dias para devolver o processo. Fux sinalizou que pretende revisar a pena, que considera elevada.
O caso de Débora tem sido amplamente debatido e utilizado por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro como exemplo na discussão sobre a proporcionalidade das penas aplicadas aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Enquanto a defesa da cabeleireira sustenta que ela foi levada pelas circunstâncias e não premeditou suas ações, o STF destaca que sua participação foi consciente e envolveu outros elementos além da depredação da escultura.
Curtiu? Siga o PORTAL R5 BRASIL no Facebook, Twitter e Instagram.
Se inscreve em nosso canal no Youtube
Participe do nosso grupo Telegram
Fale conosco: Nosso WhatsApp
Gmail: [email protected]